quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O olhar de Verissimo sobre o BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.
Luis Fernando Veríssimo 
É cronista e escritor brasileiro
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.
  

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. 
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedoEu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. 
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas
entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroínaZilda Arns). 


Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. 


O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas
pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reaisEu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) 

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dupla Dé & Zezé


Lembrança da festa de 50 anos de matrimônio – Bodas de ouro – entre Joaquim Carlos - centro & Dona Alzira ). Entre a dupla Dé & Zezé.    de calça xadrez e Dedé com o cigarro, era charme na época posar para fotos exibindo um cigarro entre os dedos. Os dois, Dé e Zezé além de forma uma dupla sertajena, eram motoristas de ambulância da nossa região. Foi o Dé, que nesse mesmo ano,  socorreu (picado por uma cobra urutu cruzeiro) o Luiz que depois ficou conhecido como (Luiz Bracinho), para a cidade de Três Lagoas.  Vendo que ele corria perigo de morrer, apressou-se em seguir com o Luiz para a Cidade de Araçatuba, onde foi amputado seu braço,  salvando assim sua vida.




Fonte: Agradeço o amigo - Benedito Candido, que cedeu gentilmente a imagem e as informações postadas aqui.

Festa de casamento de 50 anos - Joaquim Carlos e Dna. Alziza


Lembrança da festa de 50 anos de matrimônio – Bodas de ouro – entre Joaquim Carlos (terceiro à esquerda para quem olha & Dona Alzira – vestido azul florido). Uma grande festa que durou alguns dias no sitio São Joaquim – de propriedade de Joaquim Carlos, vizinhava entre o sitio do Manoel Vicente (Mané Vicente) e a fazenda Angico.

Nos dias de hoje, segundo informações, os dois sítios fazem parte da fazenda Angico de propriedade do Ademar Rinaldi.

Vamos às digníssimas figuras da imagem começando da esquerda para a direita de quem olha:
Em pé:

camisa escura e calça clara – Manoel Carlos; atrás – camisa amarelada – Miguel Vicente; de óculos a camisa clara - Joaquim Carlos & Dona. Alzira de Vestido Azul; atrás entre o casal de camisa vermelha - Alfredo Carlos; bigodinho sorridente e cigarro entre os dedos – Neguinho; de chapéu na cabeça – Nego; ao lado – Antenor Carlos; Dona. Tereza; José Costa; entre Senhor Zé Costa e Lazaro Vicente (de Chapéu) - Não descobrimos o nome desse homem de camisa listrada.

Agachados: Anízio Gregório; Zezé, (da dupla Dé & Zezé); Geraldo Figueiredo (no violão), Ilmo Gregório (Sanfona), e Nicanor Gregório com o violão. e o meio meninão em pé, de camisa vermelha ao lado do Senhor Nicanor Gregório, descobri, é nada menos que nosso amigo, Abadio Gregório, Neto do Nicanor. Mas não aprendeu nada de violão.

Não descobrimos o nome: do homem de camisa listrada, em pé à direita do Senhor Lazaro Vicente; A senhora em pé, de vestido claro ao lado da Dona. Alzira e atrás do Geraldo Figueiredo. 

Figuras ilustres como o saudoso Ramez Tebet e o atual Dep. Estadual, Onevam de Matos compareceram nessa festa.




Fonte: Agradeço o amigo - Benedito Candido, que cedeu gentilmente a imagem e as informações postadas aqui.
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Que time é esse?

Imagem gentilmente cedida pelo nosso amigo, José Bispo dos Santos (Peroba)

Qual o nome desse time? Quem são esses jogadores? Certeza os mais novos não se lembrarão. Afinal, essa imagem é datada nada menos de 07 de setembro de 1.985 - um domingão ensolarado, no local onde hoje é o Estadio Flávio Fermo Deco - Mas na direção contrária, ou seja, nas coordenadas NS - hoje LO: Eu, sinceramente não me lembro o nome de todos os componentes dessa foto. Quem souber manda ai que au atualizo aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012: ano de Resistência e de Resiliência



2012: ano de Resistência e de Resiliência
                                                               Leonardo Boff – Petrópolis, RJ
Os cenários da situação da humanidade, especialmente nos países centrais, são perturbadores. As crises escondem grande padecimento humano, especialmente dos mais vulneráveis dos quais quase ninguém fala.
Face a esta situação devemos resistir e viver a resiliência, vale dizer, aquela atitude de enfrentar com destemor os problemas, dar a volta por cima e aprender dos revezes da vida, pessoal e coletiva. Isso se impõe se a crise geral atingir também nosso pais, o que não é impossível. O importante é não se resignar mas manter a vontade de mudar e crescer. Neste contexto, lembrei-me de um mito antigo da área mediterrânea da Europa por mim já referido em outros escritos.
De tempos em tempos, reza o mito, a águia, como a fênix egípcia, se renova totalmente. Ela voa cada vez mais alto até chegar próxima ao sol. Então as penas se incendeiam e ela toda começa a arder. Quando chega a este ponto, se precipita do céu e se lança qual flecha nas águas frias do lago. Através desta experiência de fogo e de água, a velha águia rejuvenesce totalmente. Volta a ter penas novas, garras afiadas, olhos penetrantes e o vigor da juventude. Seguramente este mito subjaz ao salmo 103 onde se diz:”O Senhor faz com que minha juventude se renove como uma águia”.
Fogo e água são opostos. Mas quando unidos, se fazem poderosos símbolos de transformação. Segundo a psicologia do profundo de C. G. Jung, o fogo simboliza o céu, a consciência e as dimensões masculinas no homem e na mulher. A água, ao contrário, a terra, o inconsciente e as dimensões femininas no homem e na mulher. Passar pelo fogo e pela água significa, portanto, integrar em si os opostos e crescer na identidade pessoal. Ninguém ao passar pelo fogo ou pela água permanece intocado. Ou sucumbe ou se transfigura, porque a água lava e o fogo purifica.
A água nos faz pensar também nas grandes enchentes que temos assistido, estarrecidos, em janeiro de 2011 nas cidades serranas do Estado do Rio, especificamente na minha na qual vivo, Petrópolis. Assistimos aqui a um verdadeiro tsunami que carregou tudo que estava pela frente, matando centenas de pessoas e deixando um sem número de desabrigados. São tragédias, evitáveis mas que acontecem e que devemos enfrentá-las com coragem. O fogo nos faz imaginar as fornalhas que queimam e acrisolam tudo o que não é essencial, deixando ouro ou o ferro puros. São as notórias crises existenciais. Ao fazermos esta travessia dolorosa e purificadora, deixamos aflorar o nosso eu profundo. Então amadurecemos para aquilo que é autenticamente humano. Quem recebe o batismo de fogo e de água rejuvenesce como a águia do mito antigo.
Mas indo diretamente ao assunto: que significa concretamente rejuvenescer como águia? Significa entregar à morte tudo aquilo que de velho existe em nós para que o novo possa irromper e ser integrado. O velho em nós são os hábitos e as atitudes que não nos engrandecem, como a falta de solidariedade para com os pobres, as palavras duras para com os familiares, a vontade de ter razão em tudo, o descuido para com o lixo, o desperdício da água e nossa surdez face ao que a natureza nos quer dizer. Tudo isso deve ser entregue à morte para podermos inaugurar uma forma sustentada de convivência entre os humanos e com os demais seres da criação. Numa palavra, significa morrer para ressuscitar.
Rejuvenescer como águia significa também desprender-se de coisas que um dia foram boas e de idéias que foram luminosas mas que lentamente se tornaram ultrapassadas e incapazes de inspirar o caminho da vida.
Rejuvenescer como águia significa ter coragem para recomeçar e estar sempre aberto a escutar, a aprender e a revisar. Em outras palavras, viver concretamente a resiliência. Não é isso que nos propomos cada ano?
Que o ano de 2012 que acaba de se inaugurar, seja oportunidade de perguntar o quanto de galinha existe em nós que não quer outra coisa senão ciscar o chão ou o quanto de águia ainda há em nós, disposta a rejuvenescer, a desenvolver resiliência e a confrontar-se corajosamente com os tropeços e as crises da vida.
Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com/2012/01/03/2012-ano-de-resistencia-e-de-resiliencia/

UFC - União Futebol Clube - Março/1992 - Estádio Muncipal Joauim Candido da Silva - Brasilândia/MS

  Em pé: Indio, Valter Branco, Zé de Mattos, Zé Carlos, Vander Qauio, Pedrinho, Chicão. João Carlos e Salomé. Abaixados: Nivaldo , Valter Gr...