Este trabalho é uma jornada ao passado, uma busca pela história daqueles que, ao passarem por estas terras, ajudaram a desbravá-las. Suas trajetórias de vida se misturam com a própria história do lugar, deixando um legado que ainda ecoa até os dias de hoje. Como disse uma vez o escritor e filósofo George Santayana: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo"
terça-feira, 29 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
O Carnaval era assim - 1.995
Gente! Achei em meus
arquivos essa raridade. Miralva, meu irmão Joel, Andréia e Ari (Arizão).
Confesso que tomei um susto com essa imagem. Afinal tanto tempo se passou.
Agora, esse camarada sentado com as pernas cruzadas - não consigo lembrar-me
quem é. Quem souber alguma informação - contate esse blogueiro. Isso era
CARNAVAL DE SALÃO, por volta Fevereiro de 1.995, segundo informação que chegou à esse blog através do nosso amigo Fernando, que nosso amigo, funcionário publico municipal. Ele ainda informa que fez parte dessa decoração juntamente com a Suely - esposa do Mário que tinha uma oficina de máquinas pesadas aqui na cidade. Deixou saudades para
quem vivenciou. Abaixo uma dedicatória grafada no verso dessa fotografia.
Essa dedicatória esta no verso da fotografia
acima, assinatura da Andreia (Déia). Para quem não recorda ou não conheceu, a Andréia
é filha do Gloria, Mulher do Marcilio, sobrinha do Elifas Veles, e prima a do
Renato da Radio Vale do Pardo-FM. Pronto!
Obrigado Fernando pela informação:
Obrigado Fernando pela informação:
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Joaquim de Souza Mattos - Manoel da Costa Lima
Para os desatentos para
com a nossa história, sempre é o tempo é hora de se fazer justiça. Se não
tanto, ao mesmo remediou-se um tantinho assim "Ó". Mas remediou e isso é
importante. E como toda história sempre é passível de um fato novo, e aqui
entre nós não haveria de ser diferente. Sempre tive duvidas quanto ao numero
de famílias fundadoras do nosso município.
E a desconfiança leva o “Sherlock Holmes” do
cerrado a fazer o quê? Pesquisar uai, claro! Afinal, não dizem por ai que são as perguntas que movem o mundo? Foi então
com essa interrogação martelando na cabeça que deparei-me com nesse manuscrito
oficial, rabiscado à pena molhada no tinteiro borrado, datado do inicio do Século
XX que enfim, respirei fundo e posso dizer que o sobrenome “MATTOS” também faz parte da história de
nossa terra.
E
essa resposta veio até mim como um alento de conquista como para quem busca
algo e alcança. Conforme pode ser verificado na transcrição da certidão de
óbito e na imagem digitalizada do documento aqui citado. Assim como esse, até porque
já se passaram tanto tempo, alguns outros sobrenomes podem muito bem estar adormecidos
nas valas empoeiradas do esquecimento.
Texto da Imagem:
“Aos
vinte um dias do mês de março do ano de mil novecentos e vinte e três, neste
Distrito de Santa Rita do Rio Pardo, Comarca de Três Lagoas, e Estado de Mato Grosso,
em meu cartório compareceu Manoel da
Costa Lima e declarou que no dia nove de outubro do ano de mil novecentos e
vinte e dois, às vinte e quatro horas, na fazenda Três Barras deste distrito
faleceu Tercilina Lima de Oliveira,
brasileira, de cor branca, natural deste distrito com vinte e nove dias de
idade, filha legitima de Jose da Costa
Lima e de Dona Jeronyma de Oliveira
Lima, brasileiros criadores,
domiciliados e residentes neste distrito. Foi vitima de fraqueza congênita, conforme
atestado de Benedito Alves de Souza e
Manoel Pequeno Mesquita, para digo
que fica arquivado neste cartório. Para constar lavrei o presente termo que vai
assinado pelo declarante e as testemunhas, João
Alarindo de Freitas e Joaquim de
Souza Mattos, (Oficial 1923 - 1928) eu Manoel Olegario
de Almeida, oficial interino (1922 - 1923) do registro civil escrevi e assigno.”
Obs: Manoel da Costa Lima, o declarante da certidão era avô da falecida, portanto Pai de José da Costa Lima.
José da Costa Lima:
* 2.2.1889, Fazenda Barro Preto, Campo Grande –
MS
+
23.12.1939, Fazenda Uerê, município de Campo Grande, atual Bataguassu – MS.
Jerônyma de Oliveira Lima:
*
23.4.1891, Fazenda Barro Preto, Campo Grande – MS
+
18.05.1977, Campinas - SP.
José da Costa Lima,
conforme livro citado acima teve quatorze filhos:
1.
Taciano
de Oliveira Lima
2.
Lucilia
de Oliveira Lima
3.
Maria
de Oliveira Lima
4.
Eugenia
de Oliveira Lima
5.
Manoel
de Oliveira Lima
6.
Tercília
de Oliveira Lima
7.
Terciliana
de Oliveira Lima
8.
Tercilina
Lima de Oliveira
9.
Bartholino
Lima de Oliveira
10.
Antonieta
de Oliveira Lima
11.
Eunice
Lima Trevisani
12.
Alice
de Oliveira Lima
13.
Dirce
de Oliveira Lima Cruz
14.
Nirce
Lima Bosco
Fonte: Lima, Lygia (2011), Mato Grosso do Sul, O testemunho das famílias pioneiras. Campo
Grande: Letra Livre. pag. 137
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Primeira professora: Ruth Soillet de Oliveira Lima
Profª Ruth Soillet - abraçando Manoel Vicente - centro da cidade
Foto colaboração Profº Antonio Arcanjo dos Santos
Ruth
Soillet de Oliveira Lima, filha do Tenente Gabino Soillet e Hilda Palma Soillet
ambos do Rio Grande do Sul, nasceu em 23 de Fevereiro de 1.926 em Campo Grande,
estudou no colégio interno “Nossa Senhora Auxiliadora”, onde concluiu o ginásio
em 1.943. Passou quatro meses fazendo curso com professores vindo de São Paulo.
Em 1.944 prestou concurso para professora federal e, sendo aprovada, ficou em
disponibilidade, chegando a nossas terras no mesmo ano.
Em dez
de Maio de 1.947, Ruth se casa com Laurentino de Oliveira Lima, que pertencia a
uma família tradicional de Mato Grosso. Foi morar na fazenda Rodeio, que era do senhor José
Oliveira Lima e Eleonora M. de Lima. Ambos foram convidados para trabalharem em
Xavantina. Ruth trabalhava como
Professora e Laurentino como Exator.
O
prefeito de Três Lagoas, Marcolino Carlos de Sousa (Jataí, 10 de abril de 1906 – Três Lagoas, ?)
foi um pecuarista e político brasileiro, tendo
sido prefeito de
Três Lagoas. Filho de José Carlos de Queirós e de Maria Querubina da Luz
casou-se com Diva Garcia de Sousa e teve um filho, Cláudio. Elegeu-se exercendo
sua função de prefeito entre os anos de 1947 e 1951. Marcolino Carlos de Sousa
instalou o serviço de abastecimento de água em Três Lagoas por meio de um
empréstimo de Cr$2.000.444 (dois milhões e quatrocentos e quarenta e quatro
cruzeiros) com a Caixa Econômica Federal, pagos durante vinte anos.
Foram,
em sua administração, reparadas todas as escolas, assim como instalou-se uma
nova escola municipal no bairro Aviação. Marcolino Carlos de Sousa foi o
responsável, também, pela criação do Departamento Municipal de Estradas de
Rodagem (DMER), com o fim de elaborar o Plano Rodoviário Municipal e permitir
sua revisão periódica, assim como conservar as rodovias municipais.
Mandou
fazer a escola em nosso município que levou quatro meses para ficar pronta. Já
de início foram matriculados 50 alunos, e com muita coragem, iniciaram uma nova
vida e uma etapa importantíssima em nossa história.
Poderia
contar muitas passagens da sua vida em Xavantina que lhes deram muitas
alegrias. Muitas e excelentes são as lembranças que nosso povo tem da
Professora Ruth e seu trabalho.
No ano
de 1.964, a Professora Ruth e sua família mudam-se para Campo Grande para
continuar os estudos dos filhos. Mesmo distante, nunca se esqueceu de nossa
cidade.
sábado, 24 de março de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Procissão com a imagem de Santa Rita do Cássia no andor
Procissão com a imagem de Santa Rita do Cássia no andor - pelas ruas de nossa cidade
Tia Morena - Rita Vicente Ferreira, *10/08/1.906 + 23/03/2002 - em sua capelinha no sitio Santo Antonio que em tempos idos já foi chamado de sitio Olho D’água.
Procissão em louvor à Santa Rita do Cássia – Padroeira do Município todo
ano no mês maio (dia 22). Segundo João Vicente Ferreira, o João da Morena,
filho de dona morena, que na verdade chamava-se Rita Vicente Ferreira, devotíssima
de Santa Rita do Cássia. Nascida em 10 de agosto de 1.906, em Santa Rita do Rio
Pardo – MS; faleceu em 23/03/2002.
Viveu sua vida inteira no município, noventa e seis anos. Fazia novenas
todos os anos, acompanhado de grandes festejos, na proporção que a época oferecia.
As festas não se restringiam às
comemorações em louvor à Santa Rita do Cássia. Iam muito mais além com as folclóricas
folias de reis. Sempre abastecidos com muita comida, doces e tudo que havia de direito
e ao alcance. Viajava dias no lombo de um animal recolhendo iguarias para os
festejos: compotas de doces, leitoas, frangos..., tudo o que dispunha os
vizinhos para a realização das festas.
João da Morena cita alguns contribuintes de nomes mais recentes como,
Pedro Néca, pai do Gentilão e avô da prefeita Eledir; Dona Joaquina que morava
na fazenda mimoso na época, e que deixou-nos recentemente; uma irmã que morava
no Arlindo Luz, pareada com a estrada de ferro pelas bandas do Ribas do Rio
Pardo, distante três escanchada no lombo de um cavalo. Só para citar alguns que
nosso narrador lembra-se.
Conta ainda nosso narrador, que quando as festas saiam de seus domínios,
preparava o carroção com todos os apetrechos de viagem longa, atrelava os bois
e caia na estrada. Chegando ao local da festa, montava acampamento que só
desfazia quando terminava os festejos. Isso poderia demorar dias. Ele segue e
nos fala ainda da primeira escola que teve conhecimento, onde iniciou seus
estudos, que era situada na “ferradura”, onde hoje se localiza a fazenda do
Ademar Rinaldi.
Enquanto os festejos aconteciam, à noite após as novenas e terços, dava-se
os bailes de sanfona a violões iluminados por lampiões à querosene pendurados
nos esteios. E ela, a Dona da festa percorria os arredores menos iluminados
vigiando os namorinhos encobertos pela penumbra com a lamparina sobre a cabeça
equilibrada por uma rodilha de pano despontando os entocados, como se fosse
gado fujão, para o meio do povo com voz firme de mãe cuidado de seus rebentos, “óia,
ocêis veio aqui pra conversar, brincar ou ficar ai no escuro?”
Que Deus a tenha em seu devido lugar. Pois deixou aqui em nossa comunidade
um grande legado que não cessou com sua partida. A festa da padroeira cresce a
cada ano, e já é uma referencia que ultrapassou o regionalismo e conquistou o
estado.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
A gente não morre. Fica encantado
Noite estrelada- Van Gogh
Em 1963, João Guimarães Rosa era
eleito para a Academia Brasileira de Letras. Contudo, recusou-se a tomar posse,
pois pressentia que, se o fizesse, iria morrer. Premonição? Acaso? Nunca
saberemos. Pelo menos nesta vida. Em 16 de novembro de 1967 aceitou, finalmente,
assumir a sua cadeira na Academia. Em seu discurso de posse disse: “A gente não morre. Fica encantado.” Três dias depois,
em 19 de novembro de 1967, teve um enfarto fulminante, vindo a falecer. O
médico, o embaixador, o escritor que revolucionou a literatura brasileira, se
encantou. Seu livro mais conhecido, e com certeza o mais importante, faz 50
anos: “Grande Sertão: Veredas”.
Nele encontramos inúmeras
passagens onde a transcendência, que aflorava na alma do homem Guimarães Rosa é
frequentemente exaltada. O diabo, figuração do mal, recebe quase uma centena de
nomes, na contagem feita pelo nosso confrade, Marco Aurélio Baggio, e
confirmada pelo outro confrade, José de Souza Andrade Filho, no livro do
primeiro, com prefácio do segundo: “Um abreviado do Grande
Sertão: Veredas”.
Mas a relação vida e morte está
presente em todo o texto de Guimarães Rosa. “Viver é muito perigoso!”
afirma pela boca de Riobaldo em algumas dezenas de vezes que não cheguei a
contar. Viver é realmente muito perigoso. Talvez porque, como ele também
afirmava, “A morte de cada um já está em edital”. Não diz se é com
hora e data marcadas, mas com a certeza de que acontecerá. Não há vida sem
morte. Nem mesmo com a decantada imortalidade acadêmica…
Contudo, a morte tem hora
marcada. Não na cronologia dos calendários, mas na realidade dessa relação
inseparável: vida e morte. Morto não morre. A vida é indispensável para o
morrer. Ora, vivo já não estou ontem. Para o ontem, já morri. E o amanhã, ainda
não veio, portanto, nele ainda não vivo. Só agora, no tempo presente, vivo
realmente. Portanto, agora é a única hora em que posso morrer, pois é a única
hora em que vivo estou. Por isso mesmo, “viver é muito perigoso!”
Cada instante em que vivo, pode ser o instante da minha morte. Daí a imperiosa
necessidade de valorizá-lo plenamente.
Baggio destaca o necessário para
se viver, no pensamento de Riobaldo – Guimarães Rosa – o necessário para
atravessar o rio da vida, como ele diz: “a coragem, a alegria, o amor, a
reza, o fazer, o contar, enfim o viver”. Para viver, é preciso viver. É preciso coragem para levantar em cada amanhecer. É preciso alegria para descobrir o sol, mesmo que as nuvens
o estejam ocultando. É preciso o amor, caminho de
duas vias onde só se ama quando se é amado. E só se ama quando se entrega
confiante nas mãos do amado, da amada.
A reza é necessária, pois é o ato de humildade que nos
aproxima de Deus. E sem a humildade só existe a soberba, com a soberba não
existe vida em plenitude. É preciso fazer, pois quem faz
escreve a sua história e não deixa para os outros essa tarefa que é somente
sua. É preciso contar, pois contando compartilhamos
a vida e a vida só existe se compartilhada. O homem não foi feito para ser só e
a solidão somente acaba quando podemos compartilhar o que fazemos e o que
sentimos. Para viver, repetimos, é realmente necessário viver.
Na plenitude do que isso significa.
Afinal, há os que estão vivos – mortos. Vegetam. Passam pela vida sem a ter
vivido, e por isso estão permanentemente mortos. Para esses, a morte é
banal. São os jagunços de ontem, os pistoleiros de hoje. Dizia Riobaldo
em sua iniciação: “Eu tinha de obedecer a ele, fazer o que
mandasse. Mandava matar. Meu querer não correspondia ali, por conta nenhuma. Eu
nem conhecia aqueles inimigos, tinha raiva nenhuma deles”. Mas
matava, pois a vida era nada.
O tempo passa, algumas coisas
vão pela maturação. Na intemporalidade do Grande Sertão, símbolo da existência,
existem veredas. Veredas, que são caminho estreito, locais férteis para plantar
e colher, onde os buritis crescem e se tornam marcos de vida. Veredas, oásis
que preservam a vida, que ensinam para a vida.
Pelas veredas em que Riobaldo
passa, sementes vão sendo plantadas, uma vida vai sendo construída. Entre balas
e sangue, entre silêncio e prosa, entre lutas e repouso. Os olhos verdes de
Diadorim iluminam o seu caminho, mesmo na ambigüidade conflitante de seus
sentimentos. Diadorim homem, Diadorim mulher, revelação e libertação, que só a
morte, no final lhe traz.
E Riobaldo descobre a
impermanência: “Tempo é a vida da morte: imperfeição”
A morte necessita do tempo para acontecer. Sem o tempo, a morte morre. A
eternidade é o não tempo e nela a morte não existe. É a vida eterna. Aqui é o
espaço, é o tempo. É a imperfeição. Onde existe o espaço e o tempo, nada é
perfeito. Tudo começa, tudo acaba. É a impermanência permeando tudo. Só após a
morte, tudo permanece. É a perfeição.
E Riobaldo descobre Deus: “Como não ter Deus? Com Deus existindo, tudo dá esperança:
sempre um milagre é possível o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a
gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e
pequenas horas, não se podendo facilitar – é todos contra os acasos. Tendo
Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim dá certo. Mas, se
não tem Deus, então a gente não tem licença de coisa nenhuma!”
E mais à frente, afirma: “Mas eu hoje em dia acho que Deus é alegria e coragem – que
Ele é bondade adiante, quero dizer.” Descobrindo Deus, descobre o
perdão, essencial a uma vida de paz interior: E o faz pelo ensinamento de Zé
Bebelo: “Que a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas
raiva mesma nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de
alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante
o tempo governando a ideia e o sentir da gente; o que isso era falta de
soberania, e farta bobice, e fato é”.
Aprende que não se deve deixar
que os outros escrevam a sua história. Somente a ele cabe fazê-lo. Pelo Grande
Sertão, que é a existência, Guimarães Rosa, por seus personagens vai trilhando
a Vereda, também caminho estreito – afinal, estreita é a porta anunciada para o
Paraíso – faz dela a orientação de sua vida e, poucos dias antes de se
encantar, revela aquilo em que cria: “A gente não morre. Fica
encantado”.
Evaldo A. D´Assumpção
(*) – Texto apresentado no Encontro
Médico Literário Nacional com Guimarães Rosa, em Cordisburgo, MG, de 13 a 16 de
julho de 2006. Promovido pela SOBRAMES – Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores, regional MG com o apoio da Academia Mineira de Medicina.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Mato Grosso do Sul, o Testemunho da Saga de Famílias Pioneiras.
Lançado em 25/11/2011, às 19 horas, no Marco (Museu de Arte Contemporânea), o livro “Mato Grosso do Sul, o Testemunho da Saga de Famílias Pioneiras”, de autoria de Lygia Carriço de Oliveira Lima e organizado por sua filha, Eliane Carriço de Oliveira Lima.
Mato Grosso do Sul, o Testemunho da Saga de Famílias Pioneiras é uma genealogia de Francelina Garcia Leal e do desbravamento e povoamento da região centro-leste de Mato Grosso do Sul nos séculos XIX e XX. Trazendo histórias de vários descendentes, patriarcas, de algumas das 6 gerações seguintes, dentre as inúmeras famílias descendentes podemos citar: Rezende, Nogueira, Costa Lima, Garcia, Garcia Leal, Barbosa, Oliveira, Oliveira Lima, Mendonça, Lima, Carneiro, Ávila, Simioli, Pereira, Vieira, dentre inúmeras outras.
A história começa em 1875, com a vinda de Francelina de Santana de Parnaíba para a região de Campo Grande (recém fundada em 1872 por José Antônio Pereira), mais precisamente nas terras banhadas pelo Ribeirão Botas, a Fazenda Estrela, que seu falecido marido escolhera para se fixar com a família. Francelina é a primeira poetisa que se tem notícia em Mato Grosso do Sul.
A autora do livro, Lygia Carriço de Oliveira Lima, faleceu em 2008, deixando a obra praticamente pronta. Formada em História e Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, veio para Campo Grande em 1950, acompanhando o marido.
Ávida por conhecer a história do Estado, inicia suas pesquisas nos arquivos do Rio de Janeiro, de Mato Grosso, Portugal e em Campo Grande. Foi professora de História na FUCMAT, hoje Universidade Católica Dom Bosco, diretora do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado de Cultura e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Também escreveu diversos artigos publicados nos jornais de Campo Grande e recebeu o título de cidadã Sul-Mato-Grossense em 2005.
ADQUIRIR O LIVRO, ENVIAR EMAIL: eli.col@terra.com.br C/ELIANE
Minhas considerações à Lygia Carriço de Oliveira Lima.
Não sou da família, é bem verdade, mas moro em Santa Rita do Pardo-MS,
desde 1.977. Portanto tive a oportunidade de ouvir muito sobre nosso município
e as pessoas corajosas que principiaram nossa história. Por ser apaixonado por
literatura, os relatos orais antigos relativo ao nosso lugar me levou certa
vez, em meados de 2.003/04, através do Arani, a falar ao telefone com a Lygia
Carriço de Oliveira Lima.
Na verdade eu mais ouvi; tamanho o entusiasmo dela com seu projeto, da
futura publicação, que infelizmente não teve tempo de autografar. É preciso
muita dedicação, fôlego e acreditar no sonho para realizar façanha como essa. Pelo
pouco conversei com ela, não foi nada fácil colher todos esses dados que
resultaram nessa obra. Uma verdadeira odisseia, na essência da palavra. Meu
contentamento fez-se muito grande de tê-la “conhecido” por telefone, e de ela
ter partilhado comigo o seu grande sonho. "Um escritor trabalha para sonhar
com os outros, melhorar o destino e viver vidas que não se pode viver."
(Ángeles Mastretta).
Foi-se mais deixou um legado de dimensão imensurável para todo um estado.
A Obra dela transcende qualquer conceito de particular e ganha o devido e
merecido espaço na história nacional. Tamanho foi meu contentamento ao ler na
mídia jornalística a noticia da publicação do livro. Não podia deixar de
presenciar. Na ultima hora não deu para ir até Campo Grande, mas o livro veio
até mim através do meu amigo, Arani, autografado pela filha da Lygia.
A capa ilustrada com uma grande árvore copada faz jus ao conteúdo, que é
bem particular, mas os relatos escritos com realismo e sem firulas me prendeu
do inicio ao final, praticamente sem descanso. E claro, parei uma vez ou outra
para respirar.
José Mattos
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Assex - Time dos sonhos
Peroba, Nilsinho, Chicão - ao fundo em
cima do barranco (arquibancada) - Vadão e Zé Carlos
Peroba levantando a taça - 05/1986
Franciel, Chico Doca com a filha e neta no colo - respectivamente
Essa é uma festa de final de
torneio (campeonato), não posso precisar corretamente. Mas alguém que
participou desse time poderá precisar quando e contra quem foi essa conquista. Alguns
fundadores da primeira diretoria desse time, tão lembrado ainda hoje, já não
estão entre a gente como o Zé Branco, João da Zene.
Conforme me vier à mente vou
colocando aqui. Participaram também da primeira reunião de formação desse time,
José Mattos, ainda gurizão, Arcanjo, Alfeu Candido.
O primeiro uniforme, listado vertical
em azul e branco (salvo engano), foi conseguido pelo vereador Alfeu Candido com
a Prefeita Neuza, na época Prefeita de Brasilândia. O Zé Branco com seu caravan
marrom dirigiu-se até a cidade mãe buscar esse uniforme.
Na imagem podemos ver muitas
figurinhas carimbadas: Toninho
(bufinha) ao lado do Peroba, Nilsinho, Ademir, Sidnei, Quejin, Nivonei
Essa reportagem será atualizada sempre que houver novas
informações:
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O olhar de Verissimo sobre o BBB
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Luis Fernando Veríssimo
É cronista e escritor brasileiro |
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroínaZilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenaspessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Dupla Dé & Zezé
Lembrança da festa de 50 anos de matrimônio – Bodas de ouro – entre Joaquim Carlos - centro & Dona Alzira ). Entre a dupla Dé & Zezé. Dé de calça xadrez e Dedé com o cigarro, era charme na época posar para fotos exibindo um cigarro entre os dedos. Os dois, Dé e Zezé além de forma uma dupla sertajena, eram motoristas de ambulância da nossa região. Foi o Dé, que nesse mesmo ano, socorreu (picado por uma cobra urutu cruzeiro) o Luiz que depois ficou conhecido como (Luiz Bracinho), para a cidade de Três Lagoas. Vendo que ele corria perigo de morrer, apressou-se em seguir com o Luiz para a Cidade de Araçatuba, onde foi amputado seu braço, salvando assim sua vida.
Fonte: Agradeço o amigo - Benedito Candido, que cedeu gentilmente a imagem e as informações postadas aqui.
Festa de casamento de 50 anos - Joaquim Carlos e Dna. Alziza
Lembrança da festa de 50 anos de matrimônio – Bodas de ouro – entre Joaquim Carlos (terceiro à esquerda para quem olha & Dona Alzira – vestido azul florido). Uma grande festa que durou alguns dias no sitio São Joaquim – de propriedade de Joaquim Carlos, vizinhava entre o sitio do Manoel Vicente (Mané Vicente) e a fazenda Angico.
Nos dias de hoje, segundo informações, os dois sítios fazem parte da fazenda Angico de propriedade do Ademar Rinaldi.
Vamos às digníssimas figuras da imagem começando da esquerda para a direita de quem olha:
Em pé:
camisa escura e calça clara – Manoel Carlos; atrás – camisa amarelada – Miguel Vicente; de óculos a camisa clara - Joaquim Carlos & Dona. Alzira de Vestido Azul; atrás entre o casal de camisa vermelha - Alfredo Carlos; bigodinho sorridente e cigarro entre os dedos – Neguinho; de chapéu na cabeça – Nego; ao lado – Antenor Carlos; Dona. Tereza; José Costa; entre Senhor Zé Costa e Lazaro Vicente (de Chapéu) - Não descobrimos o nome desse homem de camisa listrada.
camisa escura e calça clara – Manoel Carlos; atrás – camisa amarelada – Miguel Vicente; de óculos a camisa clara - Joaquim Carlos & Dona. Alzira de Vestido Azul; atrás entre o casal de camisa vermelha - Alfredo Carlos; bigodinho sorridente e cigarro entre os dedos – Neguinho; de chapéu na cabeça – Nego; ao lado – Antenor Carlos; Dona. Tereza; José Costa; entre Senhor Zé Costa e Lazaro Vicente (de Chapéu) - Não descobrimos o nome desse homem de camisa listrada.
Agachados: Anízio Gregório; Zezé, (da dupla Dé & Zezé); Geraldo Figueiredo (no violão), Ilmo Gregório (Sanfona), e Nicanor Gregório com o violão. e o meio meninão em pé, de camisa vermelha ao lado do Senhor Nicanor Gregório, descobri, é nada menos que nosso amigo, Abadio Gregório, Neto do Nicanor. Mas não aprendeu nada de violão.
Não descobrimos o nome: do homem de camisa listrada, em pé à direita do Senhor Lazaro Vicente; A senhora em pé, de vestido claro ao lado da Dona. Alzira e atrás do Geraldo Figueiredo.
Figuras ilustres como o saudoso Ramez Tebet e o atual Dep. Estadual, Onevam de Matos compareceram nessa festa.
Figuras ilustres como o saudoso Ramez Tebet e o atual Dep. Estadual, Onevam de Matos compareceram nessa festa.
Fonte: Agradeço o amigo - Benedito Candido, que cedeu gentilmente a imagem e as informações postadas aqui.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Que time é esse?
Imagem gentilmente cedida pelo nosso amigo, José Bispo dos Santos (Peroba)
Qual o nome desse time? Quem são esses jogadores? Certeza os mais novos não se lembrarão. Afinal, essa imagem é datada nada menos de 07 de setembro de 1.985 - um domingão ensolarado, no local onde hoje é o Estadio Flávio Fermo Deco - Mas na direção contrária, ou seja, nas coordenadas NS - hoje LO: Eu, sinceramente não me lembro o nome de todos os componentes dessa foto. Quem souber manda ai que au atualizo aqui.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
2012: ano de Resistência e de Resiliência
2012: ano de Resistência e de Resiliência
Leonardo Boff – Petrópolis, RJ
Os cenários da situação da humanidade, especialmente nos países centrais, são perturbadores. As crises escondem grande padecimento humano, especialmente dos mais vulneráveis dos quais quase ninguém fala.
Face a esta situação devemos resistir e viver a resiliência, vale dizer, aquela atitude de enfrentar com destemor os problemas, dar a volta por cima e aprender dos revezes da vida, pessoal e coletiva. Isso se impõe se a crise geral atingir também nosso pais, o que não é impossível. O importante é não se resignar mas manter a vontade de mudar e crescer. Neste contexto, lembrei-me de um mito antigo da área mediterrânea da Europa por mim já referido em outros escritos.
De tempos em tempos, reza o mito, a águia, como a fênix egípcia, se renova totalmente. Ela voa cada vez mais alto até chegar próxima ao sol. Então as penas se incendeiam e ela toda começa a arder. Quando chega a este ponto, se precipita do céu e se lança qual flecha nas águas frias do lago. Através desta experiência de fogo e de água, a velha águia rejuvenesce totalmente. Volta a ter penas novas, garras afiadas, olhos penetrantes e o vigor da juventude. Seguramente este mito subjaz ao salmo 103 onde se diz:”O Senhor faz com que minha juventude se renove como uma águia”.
Fogo e água são opostos. Mas quando unidos, se fazem poderosos símbolos de transformação. Segundo a psicologia do profundo de C. G. Jung, o fogo simboliza o céu, a consciência e as dimensões masculinas no homem e na mulher. A água, ao contrário, a terra, o inconsciente e as dimensões femininas no homem e na mulher. Passar pelo fogo e pela água significa, portanto, integrar em si os opostos e crescer na identidade pessoal. Ninguém ao passar pelo fogo ou pela água permanece intocado. Ou sucumbe ou se transfigura, porque a água lava e o fogo purifica.
A água nos faz pensar também nas grandes enchentes que temos assistido, estarrecidos, em janeiro de 2011 nas cidades serranas do Estado do Rio, especificamente na minha na qual vivo, Petrópolis. Assistimos aqui a um verdadeiro tsunami que carregou tudo que estava pela frente, matando centenas de pessoas e deixando um sem número de desabrigados. São tragédias, evitáveis mas que acontecem e que devemos enfrentá-las com coragem. O fogo nos faz imaginar as fornalhas que queimam e acrisolam tudo o que não é essencial, deixando ouro ou o ferro puros. São as notórias crises existenciais. Ao fazermos esta travessia dolorosa e purificadora, deixamos aflorar o nosso eu profundo. Então amadurecemos para aquilo que é autenticamente humano. Quem recebe o batismo de fogo e de água rejuvenesce como a águia do mito antigo.
Mas indo diretamente ao assunto: que significa concretamente rejuvenescer como águia? Significa entregar à morte tudo aquilo que de velho existe em nós para que o novo possa irromper e ser integrado. O velho em nós são os hábitos e as atitudes que não nos engrandecem, como a falta de solidariedade para com os pobres, as palavras duras para com os familiares, a vontade de ter razão em tudo, o descuido para com o lixo, o desperdício da água e nossa surdez face ao que a natureza nos quer dizer. Tudo isso deve ser entregue à morte para podermos inaugurar uma forma sustentada de convivência entre os humanos e com os demais seres da criação. Numa palavra, significa morrer para ressuscitar.
Rejuvenescer como águia significa também desprender-se de coisas que um dia foram boas e de idéias que foram luminosas mas que lentamente se tornaram ultrapassadas e incapazes de inspirar o caminho da vida.
Rejuvenescer como águia significa ter coragem para recomeçar e estar sempre aberto a escutar, a aprender e a revisar. Em outras palavras, viver concretamente a resiliência. Não é isso que nos propomos cada ano?
Que o ano de 2012 que acaba de se inaugurar, seja oportunidade de perguntar o quanto de galinha existe em nós que não quer outra coisa senão ciscar o chão ou o quanto de águia ainda há em nós, disposta a rejuvenescer, a desenvolver resiliência e a confrontar-se corajosamente com os tropeços e as crises da vida.
Fonte: http://leonardoboff.wordpress.com/2012/01/03/2012-ano-de-resistencia-e-de-resiliencia/
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