quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Crônicas: Manoel da Costa Lima (Major Cecílio)

Manoel da Costa Lima (Major Cecilio)
Manuel da Costa Lima (Santana do Paranaíba, 8 de outubro de 1866Campo Grande, 11 de agosto de 1955) foi um construtor e empreendedor brasileiro, pioneiro na abertura de ligação do então sul de Mato Grosso com São Paulo, responsável pela primeira navegação a vapor no rio Paraná, em 1906. Fundou as localidades de Porto XV de Novembro, Bataguaçu e Santa Rita do Pardo, além de participar da fundação de Anaurilândia, todas em Mato Grosso do Sul. Também era conhecido como Manuel Cecílio da Costa Lima ou Major Cecílio.

As primeiras expedições
Nascido no distrito de Baús, na então Santana do Paranaíba, no atual estado de Mato Grosso do Sul, filho de José da Costa Lima e Francelina Garcia Leal, bisneto tanto paterno, quanto materno de um dos pioneiros colonizadores do sul matogrossense, João Pedro Garcia Leal, e de sua esposa, Antônia Ferreira de Jesus.
A partir de 1900, Manuel da Costa Lima prepara várias expedições à procura do caminho mais curto até o rio Paraná com o objetivo de chegar aos grandes centros pecuaristas de São Paulo, já que o único caminho então era feito pelo estado de Minas Gerais, após longo caminho, o que acarretava sérios prejuízos por conta da mortalidade dos animais. Graças ao apoio dado por parentes, bem como de empregados seus, ele abriu uma estrada que ligava Campo Grande até à margem direita da foz dos rios Paraná e Pardo, onde funda o Porto XV de Novembro.
Ainda em 1900, abre uma picada nas matas de São Paulo, ao descer por onde hoje é a cidade de Presidente Epitácio, em direção ao atual município de Indiana, onde convida os paulistas a povoar tão erma região. De volta dessa expedição, atravessa o rio Pardo, e após percorrer cerca de doze léguas, erige uma cruz de aroeira, onde funda um vilarejo chamado Xavantina, em homenagem aos índios Xavantes que ali moravam. Hoje, o lugar é denominado Santa Rita do Pardo.
O major Cecílio como era conhecido, à época, nos sertões de Mato Grosso, somente veio a ter o seu mérito de empreendedor visionário, a anos luz do seu tempo, 64 anos depois da implantação da balsa boiadeira, em Porto XV de Novembro, durante o regime militar, quando foi denominada a ligação rodoviária entre a Ponte Maurício Joppert, sobre o Rio Paraná na divisa com São Paulo, até Campo Grande, passando por Nova Alvorada do Sul, com o nome de Rodovia Manoel da Costa Lima, as rodovias federais, BR-267/MS, entre a divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo até Nova Alvorada do Sul, no entroncamento desta com a BR-163/MS, e o trecho da BR-163/MS, entre Nova Alvorada do Sul até Campo Grande, conforme Lei n° 5.616, de 14 de outubro de 1970, publicada no Diário Oficial da União, de 15 de outubro de 1970, onde textualmente está descrito: "Os trechos de Porto XV a Rio Brilhante e de Rio Brilhante a Campo Grande, respectivamente, da BR-267 e da BR-163, passam a denominar-se "Rodovia Manoel da Costa Lima".
A estrada
Em 1902, o Poder Executivo de Mato Grosso autorizava Manuel da Costa Lima a construir uma estrada de rodagem, sob o caminho aberto por ele, mas às custas do próprio explorador. Em 1904, entrega ao Governo o Memorial Descritivo da estrada de 54 léguas e 5403 metros de extensão. Entretanto, dentro deste projeto, aparece um grande problema: 2.250 metros de largura, de margem à margem, do rio Paraná. Na época, ainda não havia cidades ou grandes portos na região. A solução então encontrada foi a aquisição de um barco a vapor.

A aquisição da embarcação
Intrépido, Manuel da Costa Lima se dispôs a ir até Concepción, no Paraguai, vender seu gado para assim, adquirir uma embarcação, conhecida como Carmelita, também conhecida como Panchita. Também mandou fabricar carretões resistentes para o transporte do barco.
O transporte no seco
Em 1905, a Carmelita já estava subindo os rios Paraguai, Miranda e Aquidauana. E foi na povoação de Aquidauana que ancorou. Com parcos meios, desembarcou os carretões e, com a força dos homens e dos bois, desmontou a embarcação e a levou até Campo Grande, puxado por duzentos bois, ocasião em que abriu a estrada Campo Grande-Aquidauana, cortando a Serra de Maracajú. Na chagada em Campo Grande, causou grande alvoroço, já que o tamanho das peças e da comitiva era enorme para a época. Ficaram nas ruas centrais da cidade por três dias.
O remonte
Depois da saída de Campo Grande, rumo ao leste, a comitiva chega ao pontal dos rios Lontra e Anhanduizinho. Neste ponto, a embracação é remontada, desce as águas do rio Anhanduí e Pardo até as do rio Paraná, no Porto XV de Novembro.
A primeira navegação
Em 8 de outubro de 1906, iniciou-se a primeira navegação a vapor do Rio Paraná. Manuel da Costa Lima ainda consegiu trazer mais duas chatas de São Paulo, construiu balsas-currais, mangueiros, embarcadouros com brete e outras obras rústicas tanto em Mato Grosso do Sul, como na margem paulista do rio Paraná (atual Presidente Epitácio e Porto Tibiriçá).
As linhas telefônicas
Ainda nesse perído até 1916, Manuel da Costa Lima instalou, nas recém-criadas fazendas da região, 36 linhas telefônicas, talvez as primeiras de Mato Grosso do Sul.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Crônicas: Apresentação


Crônicas: Itinerário





Pelos idos de 1.965 (mil novecentos e sessenta e cinco), o transporte de passageiros entre Bataguassu, Xavantina e Brasilândia era feito por uma camionete Toyota com o nome de Transportadora-Dois-Irmãos. Na segunda feira o transporte saia de Bataguassu, passava por Xavantina e ia dormir em Brasilândia.

No dia seguinte fazia o itinerário no sentido contrário, e assim transcorria a semana inteira, na seguinte ordem: Bataguassu, Pouso Alto, Xavantina, S. Rita, Tauarussu, Cruzamento, Boa Esperança, e, enfim Brasilândia. Aos domingos não havia transporte.

O relato é feito pelo nosso amigo Laurindo Barbosa dos Santos, o “Lorin”, como é chamado pelos amigos, que é nascido em sete de julho de 1.948, e chegou ao município no ano de 1.963.  Como se pode observar na imagem o bilhete numerado com as datas, itinerário e preços da época.




Crônicas: Gentil F Souza



Paulo Simões Braga para  Prefeito e Gentil Ferreira de Souza para Vice-Prefeito.  Candidatos do povo com o apoio de Brasilândia. Tudo pela vitória em 15 de novembro de 1.972. A chapa da ARENA I contava ainda com a seguinte relação de candidatos à vereadores:

1 - Gerson Cavalcante de Oliveira                                      - nº 2101
2 - Gerônimo Martines da SIlva                                          - nº 2103
3 - Onofre de Souza Oliveira                                               - nº 2104
4 - Adilson Alves da Silva                                                   - nº 2106
5 - Waldemar Henrique de Souza                                       - nº 2107
6 - Fernando Martins Mendes                                             - nº 2108

Vale lembrar que nessa época o hoje município de Santa Rita do Pardo-MS, chamava-se Xavantina, e era Distrito de Brasilândia.












UFC - União Futebol Clube - Março/1992 - Estádio Muncipal Joauim Candido da Silva - Brasilândia/MS

  Em pé: Indio, Valter Branco, Zé de Mattos, Zé Carlos, Vander Qauio, Pedrinho, Chicão. João Carlos e Salomé. Abaixados: Nivaldo , Valter Gr...