Este trabalho é uma jornada ao passado, uma busca pela história daqueles que, ao passarem por estas terras, ajudaram a desbravá-las. Suas trajetórias de vida se misturam com a própria história do lugar, deixando um legado que ainda ecoa até os dias de hoje. Como disse uma vez o escritor e filósofo George Santayana: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo"
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segunda-feira, 27 de abril de 2020
sexta-feira, 24 de abril de 2020
terça-feira, 21 de abril de 2020
José Francisco Marques Neto, a memória e o tempo.
No ano de 2016, ao ser homenageado em vida no município de Brasilândia/MS, que conferiu o nome de José Francisco Marques Neto a uma Unidade Básica de Saúde-UBS construída no bairro Residencial Vale Verde (Lei 2654/2016), foi apresentada aos presentes na cerimônia de inauguração uma biografia do homenageado, o 1º Prefeito de Brasilândia, elaborada pelo então diretor de comunicação da Prefeitura local Alessandro Zioti e a pesquisadora Leila Adelaide Ferreira. O texto abaixo se encontra reproduzido no volume 5 da coleção História e Memória de Brasilândia que se encontra no prelo. É a singela homenagem que prestamos àquele que nos antecipou na caminhada e nos faz agora a gentileza de recebe-la do alto.
José Francisco Marques Neto nascido na cidade de José Bonifácio-SP aos 10 dias do mês de setembro do ano de 1932, é o 4° filho de um total de sete de um casal de colonos. Ainda garoto resolveu separar-se dos seus pais para dar início a sua caminhada, onde, alçou altos voos para atingir seus objetivos. Serviu o Exército brasileiro durante cinco anos, e na ocasião teve a oportunidade de estudar e formar-se em Farmácia pela escola militar. Em 1950 aos 18 anos votou pela primeira vez e já pertencia ao diretório municipal do PSD no estado de Mato Grosso, onde a política já corria pelas suas veias.
Foi eleito vereador por Três Lagoas no ano de 1962 e lutou pelo distrito de Brasilândia, no ano de 1965 onde o distrito se tornou município. Marques Neto como assim é conhecido se candidatou ao cargo de prefeito tendo como vice Gentil Ferreira de Souza, sendo eleito através do voto popular na cidade recém-emancipada, governou no período de 25/04/1965 a 14/09/1966.
Em seu legado deixou a estruturação da escola municipal Arthur Höffig, o campo de aviação e Estádio de Futebol Joaquim Cândido da Silva, além das diversas escolas feitas de madeira entre a cidade e a zona rural que já foram extintas. Deu o início primordial para a urbanização da cidade que até então era totalmente rural.
José Francisco Marques Neto é farmacêutico, bacharel em direito, professor de história e geografia da universidade federal e pecuarista. Não abandonou a política, continua membro do diretório municipal do PSD em Três Lagoas.
Homenageado em vida pela administração municipal de Brasilândia que conferiu o seu nome a uma Unidade Básica de Saúde local, ao receber a notícia, Marques Neto se sentiu lisonjeado e agraciado com o feito quando se fez presente no dia da inauguração abrilhantando a solenidade e relatando fatos pitorescos da história do município.
A homenagem, nada mais justa para o homem que pegou um povoado e transformou-o em cidade, explica Irineu de Souza Brito que teve a experiência de entrevistá-lo e ouvir uma peculiar história sobre o nascimento do município de Brasilândia da própria boca deste pioneiro:
Anos atrás, conta o ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e ex-vereador de Brasilândia, tive uma rica conversa com o primeiro prefeito de Brasilândia, José Francisco Marques Neto, que ainda vive na cidade de Três Lagoas. Ele me falou da grande festa da sua posse como prefeito e dos vereadores. Festa linda, com a presença de políticos de todas as regiões do antigo Mato Grosso e diante da população local, que não eram muitos, mas já formava um aglomerado digno de empolgar os discursos dos políticos mais afoitos e emocionados. Só que depois, quando acabou a festança, os visitantes se foram, voltando para suas localidades de origem, deixando a saudades e a poeira na estrada para trás... Foi aí que a ficha caiu, como se diz.
Ficaram em pé, então, no meio da praça [em meio à poeira e à tarde que declinava], o prefeito e os vereadores um olhando para o outro: sem câmara, sem Prefeitura, sem nada. O jeito foi partir para a luta, com a cara e a coragem, para conquistar passo a passo, um local para a instalação do prédio da Câmara Municipal e da Prefeitura, e os respectivos móveis que aos poucos foram ajeitando[i], relatou o prefeito José Francisco Marques Neto ao amigo Irineu Brito.
Cumpriu sua missão, escreveu Ray Santos, ainda em 1999 ao relembrar este pioneiro de Brasilândia. Aqui implementou as primeiras obras instalando o prédio da Prefeitura e trazendo muitos conterrâneos para a cidade que abria as portas para o desafio e novos tempos. A sua família também se radicou em Brasilândia e aqui viveu muitos anos, a exemplo Anésio Marques, Wilson Marques, entre outros. Vai-se o homem, mas suas obras permanecem na memória. Descanse em paz amigo Marques Neto.
Brasilândia/MS, 21.Abr.2020.
Carlos Alberto dos Santos Dutra
sábado, 14 de março de 2020
sábado, 7 de dezembro de 2019
Patrimônio de Santa Rita do Rio Pardo - Loteamento Urbano - R.01/M.16.337
Uma gleba de terras, localizada na zona urbana do distrito de Xavantina, no Município de Brasilâdia, neste Estado, termo desta Comarca de Três Lagoas, antigo PATRIMÔNIO de SANTA RITA DO RIO PARDO, com área total de 2.380.000,00ms² (dois milhões, trezentos e oitenta mil metros quadrados).
Relação dos primeiros LOTES AFORADOS na zona urbana do distrito de XAVANTINA.
domingo, 1 de dezembro de 2019
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Madeireira São Jorge
Caminhão
representava a farta retirada da madeira na região. Não foi possível identificar
a data, o que certamente nos daria a informação de qual festa representava o evento. Alguém se lembra da madeireira São Jorge?
Na imagem reconheci o Senhor Domingos da Lisboa e Paulo Rogério (Paulão), com o machado representando o lenhador.
Na imagem reconheci o Senhor Domingos da Lisboa e Paulo Rogério (Paulão), com o machado representando o lenhador.
Créditos da imagem: Paulo Roberto Costa - Betão.
Obs: Se alguém tiver mais informação, pode informar que atualizarei a página.
Ubiratan Futebol Clube - 1993
Equipe do U.F.C. - UBIRATAN FUTEBOL CLUBE - 1993 - Em
pé da direita para esquerda: Presidente Jose
Milton (Miltinho), Pedrinho, Jorge, Tonhão, Claudinei São José, Betão, Zé
Carlos Manjarra, Técnico Jurubeba. Agachados: Zé Pezinho, Vadão, Agueuri,
Cosme, Zé Mattos, Índio, e Zé Carlos Iguatemi.
Estadio municipal FLAVIO FERMO DECO
Créditos da imagem: Paulo Roberto Costa - Betão.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Time da Fazenda Taboca - 1986
Setembro
de 1986, campo de futebol onde hoje é o estádio municipal Flávio Fermo Deco – ainda
de terrão e sentido contrario. Vamos aos personagens: em pé: Toninho Gafieira;
Cesar Costa(Filho do Sr. Armelino); Valdemar (filho da Aurora; Florêncio; Betão (Armelino); Edson Andorinha; Zé Bocão; e o Técnico Hélio Gomes (Bar do Hélio). Agachados: Divino (Flaurio); Danilo Correa (Danilinho); Paulo (Armelino)e Moacir (Filho do Sr. Roberto. Se algum nome estiver trocado me envia nas mensagens
que atualizo.
Imagem enviada por: Juliana Martins (Juliana Boleira)
terça-feira, 17 de julho de 2018
Time da Mateira (Fazenda) - Maio de 1980
Aconteceu em maio de 1980, campo de futebol onde hoje funciona a torre de telefonia - provavelmente nas
festas da padroeira. Jogo festivo, mas não era raro terminar em pancadaria.
Pois, o dono do time e da fazenda, Joaozão da Mateira como era conhecido, tinha
o costume de manipular as regras em beneficio próprio. Nesse jogo que me lembre
terminou tudo bem. Afinal o Delegado, Jose Ferreira Lima o “Cacheiro” como era
conhecido. O Prefeito Fernando Martins Mendes e outras autoridades ilustra a importância
do acontecimento. Vamos aos personagens: Delegado José Ferreira Lima (Cacheiro),
Comerciante Domingos do mercado Lisboa, Espirro; Beto; Val; Sergio Motta; Zé
Caxopa; Caceteiro; Formigão; João da Mateira; Luiz Motta; Zé Vaca Braba; Pelé.
sábado, 8 de julho de 2017
Os primeiros postes de eucalipto para a montagem da rede elétrica em nossa cidade
Muitos não se
lembram, mas Santa Rita do Pardo já foi assim, ó. Inicio dos anos 80 quando chegaram
os primeiros postes de eucalipto para a montagem da rede elétrica em nossa
cidade. Na época o então Prefeito Fernando
Martins Mendes e o Vereador Nilto
Gregório, nosso amigo Niltinho. Nossa fornecedora
de energia passou a ser a CESP – Companhia Energética de São
Paulo.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Tuca & Zé Lopes - Pioneiros no esporte em nosso municipio
Imagem do nosso estádio
municipal (terrão), onde hoje se encontra a torre de telefonia. Patrolado e
marcado com cal virgem. Pronto para o jogão. Ao fundo a árvore solitária marca o local em
que hoje é nosso Hospital, Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. Arcanjo, Tuca, Zé Lopes, Prefeito Fernando
Martins Mendes – Maio de 1980.
·
provavelmente comemoração de 22 de maio – quanto acontecia nossa
maior festa na cidade em homenagem a nossa Padroeira - Santa Rita do Cássia.
· Agradecimento: Carlito Dutra - por ter postado a imagem em eu perfil no facebook.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Restaurante e Posto Lisboa - 1.980
Enquanto o Congresso aprova o voto direto para governadores e parlamentares para as eleições de 1982 e o fim dos senadores biônicos para 1986. Em nossa Xavantiva: João Prata, Arizinho e Manezinho - setembro de 1.980 - posam para foto em frente ao restaurante e posto de gasolina LISBOA.
Crédito da imagem: Cristiane Freitas
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Câmara Constituinte - 1989
Nós, representantes do povo santaritense,
reunidos em Câmara Municipal Constituinte, promulgamos, invocando a proteção de
Deus, a seguinte LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO PARDO – MATO GROSSO
DO SUL:
Na ordem esquerda para direita:
Bernardino Castro; Joaquim Aniceto; Osvaldo Martins; Izaltina Alves; Nelson
Jacobs; Cícero Rocha (Vice-prefeito); Antonio Arcanjo (Prefeito); José Milton;
Iracema Quaio; Geraldo Martins e Alfeu Cândido.
Sessão realizada no salão
municipal – em 1989.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Abertura da estrada Xavantina - Bataguassu em 1966
1966 - Brasil
Enquanto Ademar de Barros é
cassado do Governo de São Paulo, e assume Laudo Natel. E, é criado o FGTS
(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Che Guevara, disfarçado, chega de
trem a Corumbá (hoje MS). Vem de SP, a caminho da Bolívia. É criado, por decreto-lei,
o INPS - Instituto Nacional de Previdência Social:
Marques neto, na época então Prefeito de
Brasilândia - acompanha de perto a abertura da estrada Xavantina - Santa Rita do Pardo - a Bataguassu. Hoje Rodovia MS 338. Na foto ao lado
do operador de máquinas.
Ainda a respeito da imagem,
perguntei ao meu amigo qual nome do operador que aparece na imagem e quanto
tempo demorou em realizar essa FAÇANHA. No que ele me respondeu:
-- "Amigo Zé Matos, o operador não me
lembro nome, era Maquina do Estado de São Paulo, trabalhava por hora. Foram uns
60 dias, pelas dificuldades e a distancia para socorrer os trabalhos. Eu tinha
que vir a Brasilândia buscar diessel, alimentos e cuidar de outras coisas.
Terminei a estrada e fiz a ponte que
hoje o Córrego está dentro da cidade, e também a Ponte do Córrego Água Branca
na estrada de Brasilandia a Bataguassu."
-- "Não sei como consegui, acho que a
força da juventude e a teimosia." Completou o amigo.
Crédito: Imagem gentilmente compartilhada no facebook por Marques Neto, atendendo um pedido deste que vos escreve.
quarta-feira, 29 de abril de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Os primeiros homens civilizados à fixar-se nas terras de Bataguassu
Os primeiros
homens civilizados à fixar-se nas terras de Bataguassu, foram Manoel da Costa
Lima e sua expedição, partindo de Campo Grande para estabelecer a ligação de
Campo Grande e o Estado de São Paulo, conseguindo seu intento em 1.904, onde
chegaram à foz do rio Pardo no rio Paraná, onde encontraram um local apropriado
para um Porto Fluvial, e por ser aquele o dia 15 de novembro, batizaram-no como
Porto XV de Novembro.
As primeiras
famílias de colonizadores se fixaram em 1.906. Estabeleceram-se primeiramente
no lugar denominado Sapé, depois espalhando-se e iniciando-se abertura de novas
fazendas, das quais a primeira recebeu o nome de Fazenda Uerê em 1.927 a
Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso, fundada pelo Coronel Diederichen,
comprou de Manoel da Costa Lima, a concessão do Porto XV de Novembro, a lancha
Carmelita, balsa que servia para travessia de boiadas e vinte léguas de terras.
Em 1932,
Arthur Diederichen vendeu a Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso,
incluindo terras, embarcações, pousos de boiadas, armazéns, fazendas e
direitos, ao Dr. JAN ANTONIN BATA, o qual conservou o nome da Companhia.
O Dr. JAN
ANTONIN BATA, nasceu na cidade de Zlim, na antiga Checoslováquia, onde era
denominado O REI DOS CALÇADOS, naquele país foi um grande industrial. Seu pai
era o fundador das Industrias Bata e seu filho Jan foi seu continuador,
ampliando suas fábricas em cinco continentes, culto e viajado dominava sete
idiomas, perseguido pelos seguidores de Adolf Hitler, exilou-se nos Estados
Unidos, de onde veio para o Brasil, onde em 1.941 já havia instalado uma
indústria de calçados em Batatuba, no Estado de São Paulo, primeira cidade que
fundou no Brasil.
Em 1.942,
decidiu criar uma cidade nas terras que adquiriu de Diederichen, no espigão
divisor das águas dos Córregos Guassu e Sapé, não muito distante do Rio Pardo,
escolheu o local onde seria edificada a cidade de Bataguassu, Além do planejar
o loteamento urbano da cidade, fez loteamento rural, construiu as primeiras
casas destinadas à seus funcionários, armazém e um pequeno templo católico nele
colocando imagens importadas e o primeiro pároco foi o Frei Luiz, montou uma
serraria, cuja caldeira fornecia energia elétrica, montou uma cerâmica,
leiteria e mais tarde uma granja, sendo portanto, o Dr. Jan Antonin Bata
considerado o fundador de Bataguassu.
Com a criação
do município de Bataguassu em 1953, Porto XV de Novembro
passa a ser distrito deste.
A partir dos anos 90,
sua história é marcada por uma grande mudança. Com o enchimento do reservatório
da Usina
Hidrelétrica Sérgio Motta na
qual alagaria toda extensão pertencente ao distrito, a população teve que ser
transferida para uma outra área planejada e construída pela CESP entre 11 de setembro de 1992 á 11 de agosto de 1994. O período de
transição da população do antigo distrito ocorreu entre os anos de 1995 á 1998. Hoje, o distrito tem
o nome de Nova Porto XV.
Uma das
tradições mais típicas do distrito é a realização da Festa de Nossa Senhora dos
Navegantes, presente com total envolvimento da comunidade desde o ano de 1948.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
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