segunda-feira, 28 de novembro de 2011

H Romeu

Não me lembro bem essa época, mas acredito que seja entre 1.996 - 2.000. Veja se você se encontra no meio desse bolo de sete couro. Era nas fases em que os carnavais aconteciam nos salões com disputa entre os blocos carnavalescos. Aqui em Santa Rita do Pardo - MS, tínhamos os blocos Sem Preconceito, Tereré e H Romeu - uma pegadinha ortográfica (agarra o meu...) Um dos idealizadores do Bloco era o Paulo da Farmácia. Fomos campeões em bloco, individuais, tivemos princesas... Bons tempos.


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Zé Lopes a Tuca

Novembro de 1981 - em frente ao posto, restaurante e hotel Lisboa. Lado a lado e com as pernas trocadas os dois primeiros técnicos e os mais porretas da minha carreira de atleta. Aquele time (foto postada recentemente aqui) do Juvenil foi montado pelo nosso saudoso Zé Lopes, e deu muito trabalho para os times de marmanjos nos torneios e campeonatos da região. Segundo ele mesmo dizia, jogou muita bola no Ferroviária de Araraquara ao  lado de não menos que Bazani entre outras feras:

"O Bazzani é uma verdadeira lenda na Ferroviária. Um cidadão acima de qualquer suspeita e de uma integridade enorme, tanto como homem ou jogador. Viajei todo o Brasil e, em todos os lugares, inclusive no exterior, o pessoal sempre comentava que o Bazzani levava uma imagem de um time organizado e de profissionais sérios liderados por ele", contou o jornalista e locutor esportivo Wilson Luiz. Em 1962, Bazzani foi negociado com o Sport Club Corinthians Paulista. A transação foi considerada a maior do futebol paulista na época.

Tenho pessoalmente um carinho grande por ele. Além de técnico sempre foi um grande amigo e companheiro nas colheitas de algodão na fazenda Taboca e região. Ele ja passado dos Cinquenta, eu depois dos dez e antes dos quinze. Conversavamos o dia inteiro sobre futebol. Era seu tema preferido. Contava que na época em que o Bazani foi vendido ao Corinthians, era para ter sido ele mas uma contusão mudou seu destino.

 Sempre muito humilde e sem familiares em nossa região. Ao menos é o que me lembro. Iamos e voltavamos curvados sobre as ruas de algodão e arrastando os "buchos" amarrados na cintura. Ouvi muitos conselhos. Ele gostava muito de orientar a garotada. Uma grande figura - que esteja em paz onde estiver.
O Tuca comandava o time do UNIÃO F.C. e jogava também como volante à estilo Toninho Cerezo na bola e à la Chicão nas pancadas.  Nessa época tinha sua casa onde hoje mora o Sérgio Braghim. Na frente tinha um gigantesco pé de santa bárbara que sombreava todo o terreiro.
Toninho "Prexeca", foi outra figura que nosso esporte não pode esquecer jamais. Amava futebol e bancava dois times na cidade: Operário e Comercial - imitando os dois clubes de Campo Grande - hoje capital do estado. Várias vezes levou os dois times para jogos longe de Xavantina como, Prudente, Dracena, entre outras cidades da região do Oeste paulista. Bancava de tudo, desde chuteriras até alimentação nas viagens. Locava ônibus com ar condicionado e se divertia com os caipiras assustados com as novidades. Era sua recompensa.
Esse ilustre que aconpanha os três ai não recordo o nome. Quem souber o seu paradeiro ganha um doce de batata doce.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Juvenil - maio 1981

Essa parede ai atrás ja não existe. É a parede do salão paroquial - onde acontecia as festas, bailes e os encontros do nosso grupo de jovens. Foto de 22 de maio de 1981. O Técnico desse time era nosso saudoso ZÉ LOPES.  
Em pé: Chicão, Zé Pezin, Nem, Zé Matias, Grilo, Zé Matos, Cassemiro, Zanca, Zé Carlos, Pedrinho, Chuca e Guim.  Hoje o Salão Paroquial não existe mais fisicamente, é claro. Mas continua vivo em nossas lembranças.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Histórico: Três Lagoas - Santa Rita


Há séculos, antes da colonização pelo homem branco, vivia na região do leste sulmatogrossense, onde hoje se localiza a cidade de Três Lagoas, a tribo indígena dos Ofaié. Umgrupo indígena da família Macro-Jê, os Ofaié descendem da civilizações indígenas do Chaco, na Bolívia. Constituíam-se de coletores, caçadores e pescadores, e eram nômades nas terras localizadas entre os hoje denominados Rio Paraná e a Serra de Maracaju.

A partir do século XVIII, a região de Três Lagoas e seus habitantes, os Ofaié, passaram a sofrer com as visitas dos bandeirantes paulistas, em excursões para reconhecimento de território.

Já em 1829, uma expedição enviada por João da Silva Machado, Barão de Antonieta, e chefiada por Joaquim Francisco Lopes, visando a expansão dos campos de pecuária do vale do Rio São Francisco, atravessou o Rio Paraná e fez contato com os índios, que eram dóceis. Em 1830, foi a vez da bandeira de Januário Garcia Leal e outros sertanistas. Nessa mesma época, cria-se o arraial de Sete Fogos, hoje Paranaíba, ao norte da área de Três Lagoas, por José Garcia Leal, acompanhado de seus treze irmãos, suas respectivas famílias, empregados e escravos, fugindo de
perseguições políticas. Pecuaristas então se estabeleceram, de lá, até o Rio Sucuriú, ao sul.

Os nativos da tribo Ofaié, então, limitaram-se a viver entre o Rio Sucuriú, ao norte, onde se encontravam os pioneiros, e a região do Rio Verde, ao sul. De meados do século XIX em diante, bandeirantes paulistas, que aos poucos se tornavam fazendeiros pecuaristas fixos, atravessaram o Rio Sucuriú e se estabeleceram na região de Três Lagoas, perseguindo e escravizando os ameríndios nativos. Os Ofaié, que já eram nômades, afastaram-se da região onde se intersectam o Rio Sucuriú e o Rio Paraná, refugiando-se mais ao sul, entre a região do Rio Verde, onde hoje se encontra a cidade de Brasilândia, e a Serra de Maracaju.


Com a implantação das propriedades e a fixação dos marcos de posse, às margens dos rios, os paulistas demarcaram áreas extensas, de tal forma que logo encheram de grandes latifúndios a região, Rio Pardo a dentro, no rumo do Rio Vacaria e do Rio Brilhante, local que tiveram de abandonar momentaneamente com a Guerra do Paraguai. Com o fim dessa guerra, os sertanistas voltaram, reunindo o restante dos rebanhos e novos povoadores, que gradativamente foram espalhando-se pela margem dos ribeirões Palmito, Moeda, Piaba, Pombo, Campo Triste e Brioso.


Em 1880 os principais proprietários de terras da região eram João Ferreira de Melo e Januário Garcia Leal, este último remanescente das bandeiras de penetração no Córrego da Moeda e no Taquarussu.


Na segunda metade da década de 1880, chegaram à região de Três Lagoas Protázio Garcia Leal, neto de Januário Garcia Leal e que se instalou na região da Piaba, às margens do Rio Verde, e Antônio Trajano dos Santos, que se instalou na região que chamou de Fazenda das Alagoas, em razão das três grandes lagoas ali existentes. Destacaram-se, também, Necésio Ferreira de Melo, fundando uma propriedade agropastoril que denominou Piaba, em terras banhadas pelo Ribeirão Campo Triste; Antônio Ferreira Bueno, em Serrinha, hoje Garcias; Antônio Paulin.



Gentílico: treslagoense
Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Três Lagoas, pela lei estadual nº 656, de 12-06-1914, subordinado ao município de Santana do Paranaíba. Elevado á categoria de vila com a denominação de Três Lagoas, pela lei estadual nº 706, de 15-06-1915, desmembrado do município Santana do Paranaíba. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-08-1915.


Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Três Lagoas, pela resolução estadual nº 820, de 19-10-1920. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.

Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936, o município aparece constituído de 6 distritos: Três Lagoas, Água Clara, Alto Sucuriú, Chavantina, Véstia, Vila dos Garcias.

Assim permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943.
Pelo decreto-lei federal nº 2104, de 02-04-1940, o distrito de Vila dos Garcias passou a denominar-se simplesmente Garcias.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito aparece grafado
Xavantina e permanece no município de Três Lagoas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos: Três Lagoas, Água Clara, Alto Sucuriú,Garcias (ex-Vila dos Garcias), Xavantina (ex-Chavantina), Véstia.

Pela lei estadual nº 676, de 11-12-1953, desmembra do município de Três Lagoas os distritos de Água Clara e Alto Sucuriú, para constituir o novo município de água Clara. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Três Lagoas, Garcias, Xavantina e Véstia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.  Pela lei estadual nº 1970, de 14-11-1963, o distrito de Xavantina foi transferido do município de Três Lagoas para o novo município de Brasilândia. Pela lei estadual nº 2067, de 14-12-1963, é criado o distrito de Arapuá e anexado ao município de Três Lagoas.


Pela lei estadual nº 2112, de 26-12-1963, é criado o distrito de Ilha Comprida e anexado ao município de Três Lagoas. Pela lei estadual nº 1307, de 28-11-1959, o distrito de Véstia tomou a denominação de Guadalupe do Alto Paraná. Em divisão territorial datada de 31-VII-1968, o município é constituído de 5 distritos: Três Lagoas, Arapuá, Garcias, Guadalupe do Alto Paraná (ex-Véstia) e Ilha Comprida.


Pela lei estadual nº 3737, de 04-06-1976, é criado o distrito de Selvíria com território do extinto distrito de Guadalupe do Alto Paraná anexado ao município de Três Lagoas. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Três Lagoas, Arapuá, Garcias, Ilha Comprida e Silvíria. Pela lei estadual nº 79, de 12-05-1980, desmembra do município de Três Lagoas o distrito de Silvíria. Elevado á categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 4 distritos: Três Lagoas, Arapuá, Garcias e Ilha Comprida. Pela lei nº , é criado o distrito de Guadalupe do Alto Paraná e anexado ao município de Três Lagoas.


Não existe legislação para este distrito.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 5 distritos: Três
Lagoas, Arapuá, Garcias, Guadalupe do Alto Paraná e Ilha Comprida. Assim permanecendo em divisão territorial datada 2009.

Histórico: Brasilândia - Santa Rita


As terras que atualmente constituem o município, pertenciam a Cia. Inglesa Brasil Land Cattle Co, que foram desapropriadas e incorporadas ao Patrimônio da União, nos anos de 1947 e 1948, pelo Exmo. Sr. General Eurico Gaspar Dutra, Presidente da República, sendo, na epóca, o Governador de Estado o Dr. Arnaldo Estevão Figueiredo. Parte dessa gleba foi adquirida por Arthur Hoffg e Alberto Mad, o primeiro fundador de Brasilândia. Foi elevada a distrito pela Lei nº 1.501, de 12.07.1961 e o município pela Lei nº 1.970, de 14.11.1963. Comemora-se, dia 25 de abril a data de sua emancipação política.

Gentílico: brasilandense
Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Brasilândia, pela lei estadual nº 1510, de 12-07-1961, subordinado ao município de Três Lagoas. Elevado à categoria de município com a denominação de Brasilândia, pela lei estadual nº 1970, de 14-11-1963, desmembrado do município de Três Lagoas. Sede no atual distrito de Brasilândia. Constituído de 2 distritos: Brasilândia e Xavantina, ambos desmembrados do município de Três Lagoas. Instalado em 25-04-1965.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Brasilândia e Xavantina. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Pela lei estadual nº 808, de 18-12-1987, desmembra do município de Brasilândia o distrito de Xavantina. Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Rita do Pardo.

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede. Até a presente datada não consta legislação para o distrito de Debrasa. Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Brasilândia e Debrasa.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Histórico: Santa Rita do Pardo

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Santa Rita do Pardo
Mato Grosso do Sul - MS
Histórico
 
Em 18 de dezembro de 1987, pela Lei nº 808, foi criado o município de Santa Rita do Pardo, pelo então governador Marcelo Miranda Soares, ficando o mesmo pertencendo a comarca de Brasilândia.
Consta como um dos fundadores de Santa Rita do Pardo o Major Manoel Cecílio da Costa Lima que recebeu terras do estado na região em reconhecimento á bravura de ter aberto a estrada que liga Campo Grande á Bataguassu, trazendo uma embarcação que serviria para transpor o rio Paraná, ligando o estado de Mato Grosso do Sul á São Paulo. Ainda hoje seus descendentes possuem terras na região, que foi muito ocupada por fazendeiros do estado vizinho, que viram o potencial desta região, tão próxima de seu estado. Suas primeiras edificações foram uma redução jesuítica que data do século XVIII. Santa Rita do Pardo já se chamou Santa Rita do Rio Pardo, e Xavantina, sendo na época distrito de Brasilândia. Após a emancipação passou a ter o nome atual.
 
Formação Administrativa
 
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936, figura no município de Três Lagoas o distrito de Chavantina.
 
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito aparece grafado Xavantina e permanece no município de Três Lagoas.
 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela Lei Estadual nº 1970, de 14-11-1963, o distrito de Xavantina foi transferido do município de Três Lagoas para o novo município de Brasilândia. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito de Xavantina figura no município de Brasilândia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
 
Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Rita do Pardo, pela Lei Estadual nº 808, de 18-12-1987, desmembrado do município de Brasilândia.
 
Sede no atual distrito Santa Rita do Pardo (ex-Xavantina).
 
Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
 
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.
 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
 
 
Retificação de Grafia.
 
Chavantina para Xavantina teve sua grafia alterado em 1944-1948.
 
Transferência distrital Pela Lei Estadual nº 1970, de 14-11-1963, transfere o distrito de Xavantina do município de Três Lagoas para o novo município de Brasilândia.
 
Alteração toponímica distrital

Xavantina para Santa Rita do Pardo, alterado pela Lei Estadual nº 808, de 18-12-1987

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Xavantina Futebol Clube






Isso aconteceu em novembro de 1.984, no campo onde hoje funciona a torre de telefonia da OI, ha 27 anos. em PÉ: João Carlos, Chuca, Luizinho, Toninho, Ericeu, Caçapava e Osmar Técnico. - Zé Matias, Irineu, Ilton, Zé Matos e Indio.  Bons tempos! Ah! ao fundo um cavalo pastando onde hoje é o hospital.

UFC - União Futebol Clube - Março/1992 - Estádio Muncipal Joauim Candido da Silva - Brasilândia/MS

  Em pé: Indio, Valter Branco, Zé de Mattos, Zé Carlos, Vander Qauio, Pedrinho, Chicão. João Carlos e Salomé. Abaixados: Nivaldo , Valter Gr...