quarta-feira, 18 de abril de 2012

Joaquim de Souza Mattos - Manoel da Costa Lima



            Para os desatentos para com a nossa história, sempre é o tempo é hora de se fazer justiça. Se não tanto, ao mesmo remediou-se um tantinho assim "Ó". Mas remediou e isso é importante. E como toda história sempre é passível de um fato novo, e aqui entre nós não haveria de ser diferente. Sempre tive  duvidas quanto ao numero de famílias fundadoras do nosso município.

 E a desconfiança leva o “Sherlock Holmes” do cerrado a fazer o quê?  Pesquisar uai, claro! Afinal, não dizem por ai que são as perguntas que movem o mundo? Foi então com essa interrogação martelando na cabeça que deparei-me com nesse manuscrito oficial, rabiscado à pena molhada no tinteiro borrado, datado do inicio do Século XX que enfim, respirei fundo e posso dizer que o sobrenome “MATTOS” também faz parte da história de nossa terra.

E essa resposta veio até mim como um alento de conquista como para quem busca algo e alcança. Conforme pode ser verificado na transcrição da certidão de óbito e na imagem digitalizada do documento aqui citado. Assim como esse, até porque já se passaram tanto tempo, alguns outros sobrenomes podem muito bem estar adormecidos nas valas empoeiradas do esquecimento.



Texto da Imagem:

“Aos vinte um dias do mês de março do ano de mil novecentos e vinte e três, neste Distrito de Santa Rita do Rio Pardo, Comarca de Três Lagoas, e Estado de Mato Grosso, em meu cartório compareceu Manoel da Costa Lima e declarou que no dia nove de outubro do ano de mil novecentos e vinte e dois, às vinte e quatro horas, na fazenda Três Barras deste distrito faleceu Tercilina Lima de Oliveira, brasileira, de cor branca, natural deste distrito com vinte e nove dias de idade, filha legitima de Jose da Costa Lima e de Dona Jeronyma de Oliveira Lima,  brasileiros criadores, domiciliados e residentes neste distrito. Foi vitima de fraqueza congênita, conforme atestado de Benedito Alves de Souza e Manoel Pequeno Mesquita, para digo que fica arquivado neste cartório. Para constar lavrei o presente termo que vai assinado pelo declarante e as testemunhas, João Alarindo de Freitas e Joaquim de Souza Mattos, (Oficial 1923 - 1928) eu Manoel Olegario de Almeida, oficial interino (1922 - 1923) do registro civil escrevi e assigno.”

Obs: Manoel da Costa Lima, o declarante da certidão era avô da falecida, portanto Pai de José da Costa Lima.
  
José da Costa Lima:
 * 2.2.1889, Fazenda Barro Preto, Campo Grande – MS
+ 23.12.1939, Fazenda Uerê, município de Campo Grande, atual Bataguassu – MS.  
Jerônyma de Oliveira Lima:

* 23.4.1891, Fazenda Barro Preto, Campo Grande – MS
+ 18.05.1977, Campinas - SP.

José da Costa Lima, conforme livro citado acima teve quatorze filhos:
1.     Taciano de Oliveira Lima
2.     Lucilia de Oliveira Lima
3.     Maria de Oliveira Lima
4.     Eugenia de Oliveira Lima
5.     Manoel de Oliveira Lima
6.     Tercília de Oliveira Lima
7.     Terciliana de Oliveira Lima
8.     Tercilina Lima de Oliveira
9.     Bartholino Lima de Oliveira
10.  Antonieta de Oliveira Lima
11.  Eunice Lima Trevisani
12.  Alice de Oliveira Lima
13.  Dirce de Oliveira Lima Cruz
14.  Nirce Lima Bosco



Fonte: Lima, Lygia (2011), Mato Grosso do Sul, O testemunho das famílias pioneiras. Campo Grande: Letra Livre. pag. 137

2 comentários:

Anônimo disse...

Sou neto de Taciano de Oliveira Lima. Parabéns pelo achado!
Renato Lúcio de Toledo Lima.

Jose Mattos disse...

Renato Lúcio, Me desculpe, não havia percebido seu comentário. Pode deixar seu e-mail. Você foi criado nessa região também?

UFC - União Futebol Clube - Março/1992 - Estádio Muncipal Joauim Candido da Silva - Brasilândia/MS

  Em pé: Indio, Valter Branco, Zé de Mattos, Zé Carlos, Vander Qauio, Pedrinho, Chicão. João Carlos e Salomé. Abaixados: Nivaldo , Valter Gr...