sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Zé Lopes a Tuca

Novembro de 1981 - em frente ao posto, restaurante e hotel Lisboa. Lado a lado e com as pernas trocadas os dois primeiros técnicos e os mais porretas da minha carreira de atleta. Aquele time (foto postada recentemente aqui) do Juvenil foi montado pelo nosso saudoso Zé Lopes, e deu muito trabalho para os times de marmanjos nos torneios e campeonatos da região. Segundo ele mesmo dizia, jogou muita bola no Ferroviária de Araraquara ao  lado de não menos que Bazani entre outras feras:

"O Bazzani é uma verdadeira lenda na Ferroviária. Um cidadão acima de qualquer suspeita e de uma integridade enorme, tanto como homem ou jogador. Viajei todo o Brasil e, em todos os lugares, inclusive no exterior, o pessoal sempre comentava que o Bazzani levava uma imagem de um time organizado e de profissionais sérios liderados por ele", contou o jornalista e locutor esportivo Wilson Luiz. Em 1962, Bazzani foi negociado com o Sport Club Corinthians Paulista. A transação foi considerada a maior do futebol paulista na época.

Tenho pessoalmente um carinho grande por ele. Além de técnico sempre foi um grande amigo e companheiro nas colheitas de algodão na fazenda Taboca e região. Ele ja passado dos Cinquenta, eu depois dos dez e antes dos quinze. Conversavamos o dia inteiro sobre futebol. Era seu tema preferido. Contava que na época em que o Bazani foi vendido ao Corinthians, era para ter sido ele mas uma contusão mudou seu destino.

 Sempre muito humilde e sem familiares em nossa região. Ao menos é o que me lembro. Iamos e voltavamos curvados sobre as ruas de algodão e arrastando os "buchos" amarrados na cintura. Ouvi muitos conselhos. Ele gostava muito de orientar a garotada. Uma grande figura - que esteja em paz onde estiver.
O Tuca comandava o time do UNIÃO F.C. e jogava também como volante à estilo Toninho Cerezo na bola e à la Chicão nas pancadas.  Nessa época tinha sua casa onde hoje mora o Sérgio Braghim. Na frente tinha um gigantesco pé de santa bárbara que sombreava todo o terreiro.
Toninho "Prexeca", foi outra figura que nosso esporte não pode esquecer jamais. Amava futebol e bancava dois times na cidade: Operário e Comercial - imitando os dois clubes de Campo Grande - hoje capital do estado. Várias vezes levou os dois times para jogos longe de Xavantina como, Prudente, Dracena, entre outras cidades da região do Oeste paulista. Bancava de tudo, desde chuteriras até alimentação nas viagens. Locava ônibus com ar condicionado e se divertia com os caipiras assustados com as novidades. Era sua recompensa.
Esse ilustre que aconpanha os três ai não recordo o nome. Quem souber o seu paradeiro ganha um doce de batata doce.

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